domingo, 6 de julho de 2008

Um rascunho de concepção do Ser

O ser é quem percebe os outros seres e as coisas e interage com eles. Quando ele percebe, classifica e interage com os outros seres e com as coisas usando linguagem e autocontrole e estando ciente da própria existência, aí podemos chamá-lo de ser inteligente. Resta saber se a parte biológica do ser é a única responsável por estas funções. E se existe alguma parte não-biológica (no sentido literal) do ser.

Eu acredito que um ser inteligente é mais do que o seu próprio corpo. A representação de imagens no "espaço de representação" é uma prova disto. É interessante notar que quando visualizamos algo e estamos despertos, temos mais uma "sensação" desse algo do que a imagem dele em si – experimente. Mas, quando estamos sonhando, não temos nenhuma dúvida de que estamos percebendo uma imagem tangível e / ou gustativa, odorífera, auditiva, tridimensional, em suma... Real. Acredito que isto acontece porque o resto do sistema está em stand-by, ou seja, o "restante" do ser (o corpo) está funcionando a uma taxa mínima necessária, o que libera energia para o sistema principal elaborar e projetar coisas. Resta saber 'quem' projeta e onde fica a 'tela'.

Como esse sistema principal só pode ser descrito, mas não visto, ouvido, cheirado, tocado e nem degustado, só pode se tratar de uma entidade que transcende o mundo que percebemos com os nossos sentidos. Então, é possível que nós vivamos em dois mundos ao mesmo tempo; um mundo tangível e outro mundo intangível. Platão falou sobre isto ("o mundo das idéias e o mundo das coisas").

Lincoln Sobral

Arte: Salvador Dalí. O Guerreiro, 1982

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