terça-feira, 12 de outubro de 2010

Bombardeios Mentiras e Videotape

Quando da visita do presidente do Brasil, Lula, e do seu chanceler Celso Amorim ao Irã para fechar o acordo de fiscalizacão das instalações nucleares, o PIG (Partido da Imprensa Golpista Brasileira) e o PSDB de Serra e seus aliados reclamaram muito, espernearam mesmo, disfarçando o ranger de dentes, igualzinho a Hillary Clinton (que pratica uma diplomacia altamente questionável).

Essas pessoas praticamente rasgaram as suas vestes em público quando o Brasil, nas pessoas de seu presidente eleito, Lula, e seu ministro de relações exteriores, Celso Amorim, convenceu, mediante o diálogo, o Irã a assinar o acordo que, ressalte-se, os estadunidenses haviam tentado lhe impor sob ameaças, sem sucesso.

Ao dar chilique, rasgar as vestes em público e atacar o governo brasileiro justamente pelo sucesso da sua diplomacia anti-imperialista, diálogica e inclusiva, eles (o PIG e o PSDB de Serra e aliados) sinalizaram claramente que não mexerão uma palha para tentar impedir a possível invasão do Irã pelos EUA.

E, por falar nisso, onde se esconderam os "verdes" e "ecologistas" numa hora dessas? Porque praticamente só falam de sacolas plásticas, e peido de boi que emite CO2 etc. e se omitem quanto ao dano ambiental e social causados pelos porta-aviões, bombardeiros, jatos militares, munições de urânio empobrecido etc., em suma, pelas instalações e insumos da máquina assassina de guerra de EUA e "aliados"? A luta ecologista já deveria estar confrontando esta ameaça há longo tempo! Verdadeiros ecologistas deveriam confrontar esses esquemas.

Você sabe quantas pessoas civis morreram no Iraque devido à invasão e bombardeios dos EUA? 2 MILHÕES DE SERES HUMANOS!!

(1) FATO: Desde há algum tempo os EUA se preparam para jogar bombas nucleares no Irã.

Seria ingenuidade pensar que países ameaçados em suas fronteiras (China, Rússia) não reagiriam a isto.

Caso apenas 100 das 25.000 ogivas nucleares existentes no mundo sejam detonadas, mesmo em áreas restritas, não somente as populações dos países conflitantes morrerão, mas toda a humanidade perecerá, assim como toda a vida no planeta Terra, devido ao fenômeno denominado "inverno nuclear" - produzido pelo subsequente bloqueio da luz solar durante meses. Isto não é uma hipótese, tampouco alarmismo inconsequente; é realidade.

Sem precisar raciocinar muito, diante das evidências, penso que a opção correta para o dramático e extremamente perigoso momento atual é delegarnos à Sra. Dilma Rousseff - cujo pai húngaro soube o que é levar bomba na cabeça -, à candidata do PT 13, de Lula e de Celso Amorim, a função de, como presidente do Brasil, continuar jogando todo este plano maligno dos EUA no ventilador, de preferência no discurso anual de abertura dos trabalhos da ONU, função tradicionalmente cumprida pelo presidente brasileiro.

A função histórica do Brasil é acordar e liderar os países oprimidos pelo complexo industrial-militar dos EUA e pelos "líderes" europeus omissos e mentirosos em direção oposta ao paradigma de miséria, insegurança e perigo de extinção permanente a que toda a Humanidade está submetida!!

Exatamente esta tem sido a política exterior do Brasil durante os dois mandatos do seu presidente eleito, Lula, em toda oportunidade que se lhe apresentou; tudo documentado!

Um presidente que sirva de "Pink" para o "Cérebro" do complexo militar-industrial estadunidense não nos serve. E Serra já demonstrou claramente, por suas atitudes, estar disposto a cumprir a função de Pink-peão (ou mesmo de bobo da corte) do "Cérebro" EUA e de sua política externa assassina e desumanizante, associada a instituições que já mataram mais de 250 milhões de seres humanos e abusaram de centenas de milhares de crianças e jovens ao longo de SÉCULOS, ao mesmo tempo que posam como pessoas "de bem" e defensoras da paz, da moral e dos bons costumes!!

Aqui é a vida real; não é desenho animado, tampouco videogame. Não há plano B possível.

Portanto, recomendo expressamente o voto em Dilma Rousseff PT 13 para presidente do Brasil!

Vamos reenviar José Serra e sua turma do PSDB, DEM, PPS e "aliados" ao seu devido lugar: o castelo lúgubre, úmido, frio e desumano do capitalismo privaDista FRACASSADO.

Algo mais: não sou filiado ao PT; e antes que algum fofoqueiro mal-intencionado diga que soei "agressivo como a Dilma no debate", sugiro que abra um dicionário e compare as definições dos vocábulos assertividade e agressividade. A situação está para que sejamos assertivos.



Desejo que a equanimidade e o consenso consigo mesmo(a) reine em todos os corações.


--
(1) Segundo Michel Chossudovsky, diretor do Centro de Investigação sobre Globalização, professor emérito da Universidade de Ottawa e editor do site Global Research.

Imagens: Carlos Latuff

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Gaza haiku



Não
Sejais
Tímidos
Chamai
Gaza
Gueto







"Village Ghetto Land"

(Stevie Wonder)


Would you like to go with me

Down my dead end street

Would you like to come with me

To Village Ghetto Land



See the people lock their doors

While robbers laugh and steal

Beggars watch and eat their meal -from garbage cans



Broken glass is everywhere

It's a bloody scene

Killing plagues the citizens

Unless they own police



Children play with rusted cars

Sores cover their hands

Politicians laugh and drink-drunk to all demands



Families buying dog food now

Starvation roams the streets

Babies die before they're born

Infected by the grief



Now some folks say that we should be

Glad for what we have

Tell me would you be happy in Village Ghetto Land



Village Ghetto Land

--
Imagem: Marcelo Rampazzo

Bullshit: Petroleum

O derramamento de óleo no Golfo do México põe o mundo em alerta. "Primeiro mundo" incluído.


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Petróleo: recurso natural não renovável – (1) característica contestada por alguns –, motor do mundo contemporâneo, quase desde a época da revolução industrial, mas principalmente depois de 1940, aproximadamente. O petróleo move a indústria, os veículos a explosão (carros, ônibus, locomotivas, tratores, navios, aviões) e é usado em usinas termelétricas a diesel para produzir energia elétrica. As usinas termelétricas a diesel são bem conhecidas no Brasil: são aquelas ativadas quando, por uma dessas fatalidades, um parafuso cai da torre de uma rede de transmissão de alta tensão, ou uma ventania derruba uma dessas torres num ponto estratégica e convenientemente difícil de acessar, levando todo o País (e o Paraguai junto) ao apagão.

Voltando ao assunto. O Petróleo é tão importante que uma das regiões onde é produzido em mais larga escala, o Oriente Médio, que no ano 2000 contava com apenas 2,9% da população mundial, é motivo das maiores preocupações "estratégicas" das potências de todo o mundo. Mas essa preocupação já vinha de antes. Toda a transformação dessa área – uma vez pertencente ao Império Otomano – em "países", em estados títeres, estados fantoches, repúblicas fundamentalistas, "reinos" ou simplesmente em "ilhas da fantasia" foi moldada a ferro, fogo e bombardeios pelas potências ocidentais (na cabeça: EUA, Inglaterra e França), mediante invasões, conchavos diplomáticos, guerras artificiais, intervenções salvacionistas etc. Para exemplificar, basta dizer que as famílias reais da área viviam uma frugal e modestíssima vida, em comparação com as cabeças coroadas européias, antes da descoberta e comercialização das "suas" gigantescas jazidas petrolíferas. Não vou citar os nomes das famílias reais, para evitar que fundamentalistas mandem me localizar e matar. Espero que isto seja o suficiente.

Bem, diante da evolução tecnológica, com a possibilidade da utilização de novos materiais e processos para produzir energia, inclusive para os veículos automotores, o uso do petróleo está com os seus dias, quero dizer, décadas, contados. Mas as forças mercadológicas não podem se adaptar, quero dizer, adaptar as suas contas bancárias, de uma hora para a outra a uma mudança de paradigma deste porte; portanto, o processo precisa ser levado paulatinamente. Afinal de contas, a mudança de uso de combustível fóssil para uma diversidade de outras fontes causará impactos econômicos, políticos e sociais. "É preciso" prever e dar curso a esses impactos, e as forças mercadológicas precisam se preparar com muita antecedência... para continuar controlando a situação, é claro. Vou exemplificar: a Alemanha vai produzir mais energia elétrica do que a usina de Belo Monte, quando esta estiver em sua capacidade máxima, simplesmente coletando energia solar. E isso que lá não é um lugar que se possa chamar de "ensolarado". Ou seja, sem impacto em áreas de milhões de hectares habitadas por centenas de milhares de pessoas e berço de inimaginável diversidade biológica e com um investimento de capitais públicos infinitamente menor. Junte os fatos: interesses de grupos no poder + interesses de grupos privados (empreiteiras) + (fundamentalmente) desinformação da opinião pública. Pronto: o “planejamento estratégico energético” de todo um país, de todo um continente, está alinhavado.

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"A ditadura em Mianmar (ex-Birmânia) é financiada com 450 milhões de dólares anuais, desde a década de 1990, pelas petrolíferas Chevron-Texaco (norte-americana) e TOTAL (francesa) e suas respectivas subsidiárias". Informação da Avaaz.

Enquanto isso...

A Petrobras descobre a maior reserva petrolífera prospectada nos últimos 50 anos, localizada no litoral brasileiro, em altíssimas profundidades abaixo do solo oceânico (na chamada camada pré-sal) – música dramática. Diz-que que, quando essas reservas estiverem em sua produção-pico, daqui a 20 anos, o Brasil poderá tranquilamente tornar-se membro da OPEP! Música ufanista. Uau!... Tomara que ainda valha algo ser membro da OPEP nessa época.

A Petrobras se diz (e é reconhecida como) a detentora da melhor tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas do mundo, à frente de gigantes como PetroChina, Statoil e British Petroleum, entre outras. Ótimo. Resta saber qual é o nível de certeza que esta tecnologia de prospecção e extração de petróleo em águas profundas da Petrobras nos garante que não ocorrerá um acidente de proporções gigantescas como o que ocorreu no mês passado no Golfo do México, com liberação ininterrupta prevista, até o momento, de 80 milhões de barris de petróleo nas águas oceânicas. Mas, segundo o professor da UERJ e ambientalista David Zee, em entrevista à Rádio CBN em 1º de junho de 2010, alguns especialistas estimam que este acidente já liberou muito mais de 80 milhões de barris: em verdade, 150 milhões de barris de petróleo já vazaram para o mar. A mancha já está se aproximando das praias da Flórida. O acidente liberou nas águas, até agora, por baixo, o dobro dos 40 milhões de barris de petróleo derramados na costa do Alasca pelo naufrágio do petroleiro Exxon Valdez, na década de 1990, até então tido como (2) o maior de todos os tempos. O acidente foi causado pela British Petroleum, uma das maiores empresas petrolíferas do mundo, com sede num país de primeiro mundo, aquele lugar onde fica a Harrods. Uma amiga me disse que uma vez estava na Harrods de Londres e na sessão de frutas pensou que estivesse na de decoração, porque as frutas pareciam artificiais, de tão perfeitas que eram; coisas de "primeiro mundo".

Voltando ao assunto...

O acidente poderia ter sido causado por qualquer outra companhia petrolífera, se estivesse aquela, e não a British Petroleum, realizando os trabalhos de extração do "ouro negro" que, nos EUA, suponho, também sejam concedidos por licitação. Ou seja, não é questão de simplesmente pôr em xeque e demonizar a companhia X ou a companhia Y. É questão de questionar a indústria de petróleo como um todo e saber dela quais são as garantias que nos dá de que, de um dia para o outro, de uma hora para outra, a vida marinha, as aves selvagens, a pesca (e a pesca de subsistência), assim como a indústria de turismo de toda uma região do planeta não serão apagadas do mapa por décadas, no mínimo. Há que se levar em conta que, no caso do Brasil, 85% da produção petrolífera é proveniente do solo oceânico.

plataforma P-36 da Petrobras afundando em 2001

Esta questão também deveria ser levada em conta no caso do recente debate sobre a legitimidade ou não do pagamento de royalties sobre o petróleo para os municípios produtores, na maioria litorâneos. Muito embora, diante da remota possibilidade de uma tragédia, mais importante do que receber royalties – para salvaguardar também a possibilidade de derramamentos –, seria ter 100% de garantia (e de certeza) de que não ocorrerão acidentes do mesmo tipo aqui na costa brasileira; no Rio de Janeiro, no Espírito Santo... Já pensou aquela maré negra mortal chegando em Copacabana, Cabo Frio, Marataízes... em Piúma?! Com a palavra, a Petrobras, o Congresso Nacional e a opinião pública.

(1) Alguns discordam de o petróleo ser considerado recurso não renovável e explicam suas teses. Algumas até dignas de investigação.

(2) O maior derramamento de petróleo da História ocorreu durante a Guerra do Golfo. 2,3 BILHÕES de barris de petróleo!! O ambientalista e professor da UERJ David Zee disse isso na entrevista, mas, não sei por quê, a âncora da CBN não deixou que ele completasse o pensamento e mudou rapidamente de assunto, para "a responsabilidade das empresas etc.". Por que será que ela mudou de assunto?? Afinal, foram 2,3 BILHÕES de barris de óleo jogados no meio ambiente por causa do complexo industrial-militar!! Há dias que eu não durmo direito tentando entender por quê a jornalista mudou de assunto; vocês acham que me preocupo excessivamente com detalhes?

Charge: Rob Maia

Imagem plataforma P-36: Photographs taken by Captain Tor-Andre Remøy of the Far Sailor

Desenho: Da Série "Ovo Frito Didático", de  Angelo Polveroso

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dois pesos e duas medidas

Repúdio Humanista ao criminoso ataque israelense (à Flotilha da Liberdade rumo a Gaza)
Guilhermo Sullings

O Partido Humanista Internacional manifesta o seu enérgico repúdio ao criminoso ataque perpetrado por forças especiais israelenses contra a "Frota da Liberdade", que levava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza, provocando a morte de cerca de 20 pessoas e mais de 30 feridos entre os civis que tripulavam os barcos.

Pressenza Buenos Aires, 31/05 – Instamos a que toda a comunidade internacional, e as Nações Unidas em sua representação, se manifestem com determinação a respeito. Não são de maneira alguma suficientes os "pedidos de investigação de como se deram os acontecimentos", ou a "preocupação pelo uso desmedido da força", com a qual vários governos da Europa e os Estados Unidos pretenderam dar uma resposta diplomática a tal evento. Porque, muito além de como se tenha produzido o desenlace final do ataque, sem risco de retaliação, sobre civis, nada pode justificá-lo, como tampouco se pode justificar o bloqueio e a ocupação que estão na raiz deste feito criminoso. E tampouco pode-se falar de uso desmedido da força, dando a entender que poderia existir um uso dosado ou razoável da força, no marco desta situação.

Israel vem descumprindo sistematicamente as diversas resoluções das Nações Unidas, particularmente a resolução 1860, que o obriga a acabar com o desumano bloqueio a Faixa de Gaza e permitir a livre entrada de ajuda humanitária. Desta forma, não se pode pretender explicar este crime como um erro, ou como um excesso no cumprimento de controles que por si sós são totalmente ilegais e arbitrários, e fundamentalmente desumanos, levando em conta a situação extrema na qual vive a população palestina naquele lugar.

Os Humanistas já denunciamos, em seu devido momento, a última invasão, no ano de 2009, a Faixa de Gaza, reivindicando o direito que têm, tanto o povo judeu quanto o povo palestino, de poder ter o seu próprio teritório. Afirmamos que a existência das duas nações com seu próprio território soberano será a solução para acabar, tanto com os atropelos do exército israelense, como com os atos criminosos do terrorismo.

Nós, os Humanistas, também afirmamos em nossa recente Marcha Mundial pela Paz e a Não-Violência, que são prioridades o desarmamento nuclear, a redução do armamento convencional e a retirada das tropas dos territórios invadidos, para poder fazer avançar a paz no mundo. Porque deve-se acabar com a hipocrisia desta ordem internacional na qual há países que são obrigados a cumprir as resoluções das Nações Unidas, e há potências militares que, ao parecer, têm o direito de ignorar as mesmas.

Guillermo Sullings
PARTIDO HUMANISTA INTERNACIONAL

Origem: Pressenza Agência de Notícias Internacional









Vídeo-documentário da viagem em um dos navios da Flotilha da Liberdade rumo a Gaza


Trecho de carta aberta da cineasta e ativista social brasileira Iara Lee, ativista brasileira tripulante da Flotilha da Liberdade

"O cerco à Faixa de Gaza pelo governo israelense tem origem em 2005, e vem sendo rigorosamente mantido desde a ofensiva militar israelense de 2008-09, que deixou mais de 1.400 mortos e 14.000 lares destruídos. Israel argumenta que suas ações militares intensificadas ocorreram em resposta ao disparo de foguetes ordenado pelo governo Hamas, cuja legitimidade não reconhece. Porém, segundo organizações internacionais de direitos humanos como Human Rights Watch, a reação militar israelense tem sido extremamente desproporcional.

O cerco não visa militantes palestinos, mas infringe as normas internacionais ao condenar todos pelas ações de alguns. Uma reportagem publicada por Amnesty International, Oxfam, Save the Children, e CARE relatou, “A crise humanitária [em Gaza] é resultado direto da contínua punição de homens, mulheres e crianças inocentes e é ilegal sob a lei internacional.”

Como resultado do cerco, civis em Gaza, inclusive crianças e outros inocentes que se encontram no meio do conflito, não têm água limpa para beber, já que as autoridades não podem consertar usinas de tratamento destruídas pelos israelenses. Ataques aéreos que danaram infraestruturas civis básicas, junto com a redução da importação, deixaram a população em Gaza sem comida e remédio que precisam para uma sobrevivência saudável."

Carta completa aqui.

Artigo relacionado:
A Lógica de Comprar Armamentos é Gastá-los / Contra a Ilusão Militarista

segunda-feira, 31 de maio de 2010

To Drama

Το Δράμα 
 
Photobucket

 O Drama é o alho da vida.
Angelo Polveroso
Chef de cozinha e filósofo

A Tragédia é uma forma de drama. Segundo Aristóteles, seu objetivo é produzir a catarse (depuração).

Divino Maravilhoso









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Prova circunstancial. Que prova um fato por meio de inferências. Por exemplo, a partir da evidência de que uma pessoa foi vista fugindo da cena de um crime, um juiz ou um júri pode inferir que aquela pessoa cometeu o crime. 

Por outro lado...

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"Se Deus é algo não seguro, muito menos seguro ainda é alguém utilizar os deuses para impor coisas; isto é muito pior ainda." Silo

Este pensamento pode ser perfeitamente aplicado aqui.

Resta saber se as pessoas...

(a) necessitam crer cegamente em algo, o que quer que seja, por total falta de opções
(b) não sabem, em sua grande maioria, que suas crenças não são historiologicamente fundamentadas e o seu resultado inócuo
(c) não se importam em tratar suas crenças mais valiosas como uma simples aposta
(d) a falta de cultura permite a utilização das massas ou se a utilização das massas gera falta de cultura; ou se este é um processo que se alimenta de si mesmo.

Para muitos fenômenos psicossociais não há respostas definitivas, ao menos por enquanto.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Um Livro Sensorial

"Aqui há alegria, amor ao corpo, à natureza, à humanidade e ao espírito."
A Mensagem de Silo

Monolito - Parque Caucaia, Cotia, SP, Brazil

A Mensagem dada por Silo em julho de 2002, consta de três partes: o Livro, a Experiência e o Caminho.


O Livro é conhecido já faz tempo como “O Olhar Interior”.

A Experiência está proposta através de oito cerimônias.

O Caminho é um conjunto de reflexões e sugestões.

Nesta recopilação está a Mensagem completa. Circula impressa e através das redes informáticas.

Sim, definitivamente, este livro é para ser 'sentido' e 'experimentado', mais do que simplesmente "lido". Portanto, é um livro sensorial. E, por que não dizê-lo, atemporal.


 A Mensagem de Silo
Clique aqui para baixar o livro
em formato PDF

"Se acreditas que tua vida termina com a morte, o que pensas, sentes e fazes
não tem sentido. Tudo termina na incoerência, na desintegração.

Se acreditas que tua vida não termina com a morte, deve coincidir o que
pensas com o que sentes e com o que fazes. Tudo deve avançar para a
coerência, para a unidade.

Se és indiferente à dor e ao sofrimento dos demais, toda ajuda que peças
não encontrará justificativa.

Se não és indiferente à dor e ao sofrimento dos demais, deves fazer que
coincida o que sentes com o que penses e faças para ajudar a outros.

Aprende a tratar os demais do modo em que queres ser tratado.

Aprende a superar a dor e o sofrimento em ti, em teu próximo e na sociedade
humana.

Aprende a resistir à violência que há em ti e fora de ti.

Aprende a reconhecer os signos do sagrado em ti e fora de ti.

Não deixes passar tua vida sem perguntar-te: “Quem sou?”

Não deixes passar tua vida sem perguntar-te: “Para onde vou?”

Não deixes passar um dia sem responder-te quem és.

Não deixes passar um dia sem responder-te para onde vais.

Não deixes passar uma grande alegria sem agradecer em teu interior.

Não deixes passar uma grande tristeza sem reclamar em teu interior aquela
alegria que ficou guardada.

Não imagines que estás só em teu povo, em tua cidade, na Terra e nos
infinitos mundos.

Não imagines que estás acorrentado a este tempo e a este espaço.

Não imagines que em tua morte se eterniza a solidão".


"Afastar a contradição é o mesmo que superar o ódio, o ressentimento, o desejo de vingança. Afastar a contradição é cultivar o desejo de reconciliação com outros e consigo mesmo. Afastar a contradição é perdoar e reparar duas vezes cada mal que se tenha infligido a outros." Silo

A Mensagem de Silo - Editora Escrituras (ISBN 8575312995), em edição impressa, encontra-se nas livrarias virtuais.

Latinoamerica, Lobos , Cordeiros etc.

Nesta entrevista ao Jornal do Brasil, Tomás Hirsch, porta-voz da Regional Humanista Latinoamericana, fala sobre o singular processo político do Chile, os 100 anos de Salvador Allende e a conjuntura latinoamericana. Também um pouco sobre o seu livro "O Fim da Pré-História", que tem prefácio de Evo Morales e João Pedro Stédile.
 

Entrevista de Tomás Hirsch ao Jornal do Brasil
O Livro "O Fim da Pré-História", de Tomás Hirsch, foi publicado no Brasil, em português, pela Editora Expressão Popular. Clique aqui para comprar o livro no site da Editora Expressão Popular. Chegando lá, você escolhe "busca por autor", escreve Hirsch e clica em "buscar". É muito útil, baratinho e você apóia a Editora. Agora, se você estiver durango, clique aqui mesmo para baixar o livro do Tommy em formato PDF, no site do PH Internacional. Boa leitura e boas reflexões!

quarta-feira, 31 de março de 2010

Fim da picada

Este mundo é nosso e nós os queremos de volta!

A melhor maneira de impedir que algo inútil ou perigoso seja usado é se livrar deste algo. Bombas atômicas... por exemplo.


Dois dos países que planejam destruir o Mundo com armas nucleares (EUA e França) – sim, porque, se você as tem, você planeja, e não adianta dizer o contrário – recentemente ameaçaram o Irã por (supostamente) querer entrar no clube deles.


Sarkozy, por exemplo, 'esqueceu-se' de que a França tem 400 ogivas atômicas e declarou que o Irã "não pode continuar a louca corrida nuclear" (!!): http://bit.ly/a3hBsd



É a clássica e surrada história do "faça o que eu digo, não faça o que eu faço".


Nada dá ao Irã o direito de (supostamente) querer construir armas nucleares. Entretanto, para se posicionar contra esta (suposta) intenção, EUA (10 mil ogivas), França (400), Inglaterra (200), Rússia (20 mil), China (400), Índia (?), Paquistão (?), Coréia do Norte (?), Israel (100) e todos os outros "poderes nucleares" deveriam se reunir rapidamente, de preferência na ONU, diante de todos os outros países, e costurar, rapidinho, um acordo de banimento das armas nucleares.

A hipocrisia tem limites e os seus limites já foram atingidos: se destruíres, destruído também serás. Como disse Angela Merkel, recentemente, "as armas nucleares podem ser muito perigosas para o Planeta". Que pensamento profundo!



* Simulação de explosão de uma bomba nuclear igual à de Hiroshima no Rio de Janeiro. Detalhe: perto das bombas atuais, a de Hiroshima se assemelha a um palito de fósforo

O problema disto tudo é que as pessoas que apenas querem viver as suas vidas e criar os seus filhos não podem optar por não serem atingidas por armas nucleares – e nem por qualquer outro tipo de arma. No caso de as nucleares serem usadas, mesmo um ser de uma civilização visitante avançada teria muito trabalho pra deduzir o que teria sido a civilização humana somente analisando a... poeira radioativa, que seria tudo o que sobraria de nós.

Enquanto isso, na reunião do G8, em Gatineau (Canadá)... Pauta: 1) como continuar ameaçando o mundo; 2) como colocar a culpa em outros países, irrelevantes; 3) como continuar posando de "bons moços"...



*-*-*


Imagem: Carlos Labs (Austrália)


* Faça a sua própria simulação aqui.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Meditando

Jinas

Sakyamuni

Lá no espelho interdimensional entrei e abri um antigo livro de poesias intrínsecamente intrigantes, cujos versos eram semelhantes às figuras de um caleidoscópio.






 Avalokiteshvara


Vi que nelas havia uma cópia seletiva da realidade imanente única e exclusivamente ao belo expressado e tornado perene, talvez imortal (não sei) no mundo daquela realidade paralela (in)felizmente acessível apenas aos que a quisessem ver.




 Silo
Viajando um pouco mais adiante, intensamente impressionado pela paisagem cambiante, ambicionei captar a essência última do ambiente, já que do seu correto entendimento ficou a depender a exitosa continuidade da empreitada, naquele mundo de idéias que a realidade "real" tinha o poder de chacoalhar constantemente, em eterno devir.




Angelo Polveroso




Lógica Nyaya
Cinco Jinas (ou os Cinco Budas da Meditação)
Siloísmo – Doutrina - Prática - Vocabulário

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CEH-RJ

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